sexta-feira, 2 de março de 2012

Para todo fim um recomeço.



É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou.
 Entregar todos os teus sonhos porque um deles não se realizou, perder a fé em todas as orações porque em uma não foi atendido, desistir de todos os esforços porque um deles fracassou.
 É loucura condenar todas as amizades porque uma te traiu, descrer de todo amor porque um deles foi infiel.
 É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo.
 Espero que na tua caminhada não cometa essas loucuras.
 Lembrando que sempre há uma outra chance, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força. 
Para todo fim um recomeço.

O Pequeno Príncipe

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Teatro (não) Mágico!!!



E você vai nascer, crescer e talvez antes mesmo de se reproduzir vai ter que aprender a encenar

Por que a vida meu caro, é um teatro perpétuo
nem novela que sempre tem final feliz, nem filme com mil cenas mirabolantes
Talvez você nunca ache o grande amor da sua vida e... ''Corra, corra, as cenas não podem parar logo agora, Né ? ''
Mas certamente vai quebrar a cara uma, duas, N vezes. ''Maquiadores, o que estão esperando ? precisamos de uma cara nova pra JÁ ''
E você vai chorar e uma platéia recorde de rostos estranhos vai presenciar
vai gargalhar para causar curiosidade e vai notar que ninguém chegou ainda ou quem chegou está muito ocupado se olhando no espelho
vai dar um sorriso timido e quem sabe receber um outro de volta
E Você vai acertar as falas
também vai errar as falas
e uma vez ou outra não saber o que falar, por que no show até o silêncio é necessário
até por que o silêncio vale mais do que mil palavras, ou é quase isso e o meu script que veio errado ? 
E você vai conhecer quem veio para vestir
e quem veio para ser vestido
Quem veio para dirigir
Quem veio para ser dirigido
quem veio para iluminar 
Quem veio pra ser iluminado
Quem veio para encenar 
e quem veio para contar a verdade
Vai saber também que cada um tem o seu lugar
Se você fica bom de arvore, que fique lá e dê seus frutos
Se você fica bom de lobo, que persiga a menina de vermelho ou que cor quiser
Se você fica bom de louco, que seja livre, sem medo do ridiculo
E que vilão e mocinho não são papéis estáticos infinitos indissociaveis
Por que um dia você vai ser a caça
no outro caso ainda esteja vivo, vai querer caçar
E por fim, se você nasceu para o estrelato não tem ninguém que te ponha para figuração
que se é pra brilhar, você vai brilhar até como poste de cenário
que se for para ser, que seja a primeira e não a segunda ou ultima opção, que acaba dando no mesmo
E ainda assim quando os dias insistirem para você ser pano de fundo, apagado e fosco
você vai se lembrar que o show é da vida, e essa só para junto com o relógio.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Mulher de áries!



Mulher de Áries?! Hummm....
Não sei. Ainda não consegui decidir se estar apaixonado por uma dessas mulheres é muito bom ou muito ruim. Como sempre, deve ser os dois... O fato é que essas daqui vivem tão bem sem um homem que se torna até constrangedor (pro cara, claro). A sorte é que as arianas tem uma necessidade natural de ter alguém que elas admirem. Acho que nem é essa a palavra. Elas precisam suspirar, perder o fôlego por alguém. Não se empolgue: se não tiver nenhum homem capaz de responder a isso, bem, ela não sentirá tanta falta dele assim. Até porque o que quer que ele saiba fazer, ela faz mais e melhor.
A coisa aqui é uma briga de galo. É ego pra todo lado, masculino e feminino em par de igualdade. Dá até medo de ser cavalheiro com uma ariana.Elas são donas do pedaço, aquele arrasta quarteirão sabe? Tem controle total sobre tudo que diz respeito a ela. São as mais propensas dentre os signos a propor o casamento no lugar do homem. Assusta um pouquinho. Mas ela é a mulher mais mulher do zodíaco, é de se compreender. Ariana tem a ver com força. Nada nela é 'mais ou menos'.
Para que ela te ame, ela precisa que você a orgulhe. Ela exige que você seja o príncipe, vá lá que não tão encantado, mas capaz de inspirar nela seu sentimento próprio de compartilhar o que é dela, de ser gentil e fazer o que estiver ao alcance dela por você.
  As mulheres de Áries querem ser dominadas por um braço forte, ser pegada de jeito por alguém a altura de sua força. Entretanto, e é interessante perceber isso, a ariana vive um eterno conflito de estar no controle dominando e também de querer ser dominada (Meu Deus, como será o sexo? Fico pensando).
É aquela mulher que é bendita entre os homens. Sabe qual é? Que tem mais amigos homens do que o normal? Pois então. E aí com certeza vai bater aquele ciúme. E ela simplesmente não admite ataque de ciúmes perto dela. Muito embora ela seja uma mulher ex-tre-ma-men-te possessiva, dona das mais incabíveis crises de ciúme. Isso siginifica: "Pode confiar em mim, mas em você eu não confio mes-mo!"
Acho que é tudo uma questão de dever e recompensa. Por exemplo: se você liga inadvertidamente dizendo que vai demorar pra chegar na casa dela por causa disso e daquilo, não se dê nem ao trabalho de chegar alguma hora porque ela vai estar lhe esperando assim como uma panela de óleo quente espera um pastel cru. No entanto, se você está com ela, conversa e a escuta, será recompensado com toda a suavidade que, pasmem, existe aos montes dentro dela.
Arianas são assim, como a chama de um fogo. Se você souber cuidar bem e entender o que tem que fazer, então ela te aquece como uma lareira. Mas se você não lhe der atenção, uma hora apaga. Ou, o que é pior, incendeia.
todo cuidado é pouco.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

3X4 LIÉGE

Porque adorei o texto...


 Sou morena e magrinha, mas não como qualquer polinésia, como queria Cecília, e também nada tenho de Oriente: sou mais britânica na minha morenez, sou mais Brontë, qualquer das três. Meu pequeno coração foi gestado numa áspera charneca, gasto os invernos tentando descobrir infrutífera um caminho qualquer sobre a neve capaz de transformar todos os caminhos num único descaminho gelado e sem porto, tivesse nascido cem anos atrás me fanaria em brancas rendas e hemoptises escarlates, menos por doença que por delicadeza, insuportáveis que são para meus olhos os escarpados penedos das tardes ou a luz clara do meio-dia, envolta em penumbras que amenizassem o duro contorno das coisas viventes, assim me fanaria, com a magra mão translúcida estendida para o aro metálico dos óculos pousados sobre a capa de couro de um romance antigo, cheio de paixões impossíveis. Frente ao espelho, é com recato que tranço meus longos cabelos, enquanto a ponta de meus frágeis dedos de unhas curtas, às vezes roídas, acaricia o roxo das olheiras, herança de solitárias insônias. Depois busco um lugar junto à janela, pouso o rosto sobre uma das mãos e com a outra vou traçando riscos tristes pelas vidraças sempre embaçadas, por vezes grafo nomes de lugares e gentes que nunca conhecerei, sóis fanados atrás de nuvens débeis, flores doentias, estrelas opacas, talos quebradiços, plátanos desfolhados, olhos profundos, rostos apoiados em mãos magras como as minhas, identifico enquanto meus dedos riscam e riscam e riscam sem parar o inefável. De mancebos e malícias pouco sei, meu precário aprendizado da carne limita-se àquela gosma gelada que um Estudante certo dia depositou entre minhas coxas virginais, contra um muro descascado e cheio de brutais palavrões gravados a prego, numa sépia tarde outoniça. Até a chegada das regras seguintes, temi que houvesse plantado sua áspera semente dentro de mim, e de cada vez que cerrava as pálpebras tornava a sentir seu bafo de fera no cio contra meu colo pálido, as pedras do muro ferindo minhas espáduas, a vergonhosa corrida com as meias soquete desabando sobre os sapatos de verniz, os inúmeros banhos e todos os perfumes, todas as colônias, sabonetes, essências que passei pelo corpo para arrancar de minha pele aquele cheiro descarado de animal. Prefiro os cheiros fanados, as rosas quase murchas, e nos transes mais dolorosos sempre fui eu a banhar os cadáveres familiares, cortando-lhes os cabelos e as unhas com infinito carinho, de certa forma meus mortos todos foram também meus filhos quando os polia esmerada para que São Pedro não lhes pusesse defeito ao baterem às portas celestes, que nada teriam contra mim no Reino dos Céus até minha partida que, rogo constantemente, há de ser breve. Mas até hoje persiste o cheiro, embora na chegada do fluxo tenha me embriagado feito demente naquele sangue que assegurava a permanência de minha pureza, deixei-me sangrar durante várias horas, empapando lençóis e roupas íntimas, até estar segura de que nem a mais ínfima gota do líquido vital daquele selvagem havia maculado minhas entranhas: eu as reivindico brancas como o linho das fronhas, como o cretone dos lençóis, como a renda destas cortinas que o vento sopra contra as violetas nessas tardes em que o sol demora a partir e o céu inteiro tinge-se de lilás. Não, não ofereço perigo algum: sou quieta como folha de outono esquecida entre as páginas de um livro, definida e clara como o jarro com a bacia de ágata no canto do quarto - se tomada com cuidado, verto água límpida sobre as mãos para que se possa refrescar o rosto, mas se tocada por dedos bruscos num segundo me estilhaço em cacos, me esfarelo em poeira dourada. Tenho pensado se não guardarei indisfarçáveis remendos das muitas quedas, dos muitos toques, embora sempre os tenha evitado aprendi que minhas delicadezas nem sempre são suficientes para despertar a suavidade alheia, e mesmo assim insisto - meus gestos e palavras são magrinhos como eu, e tão morenos que, esboçados à sombra, mal se destacam do escuro, quase imperceptível me movo, meus passos são inaudíveis feito pisasse sempre sobre tapetes, impressentida, mãos tão leves que uma carícia minha, se porventura a fizesse, seria mais branda que a brisa da tardezinha. Para beber, além do chá com une &irme de lait, raramente admito um cálice de vinho, mas que seja branco para não me entontecer, e que seja seco para não esbrasear em excesso minha garganta em ardores que, temo, poderiam descontrolar-se além do limite imposto pela pudicícia, e para vestir, além do branco absoluto, admito apenas o cinza e o bege, raramente o preto, demasiado dramático para quem busca integrar-se ao fundo, não destacar-se, poucas vezes ouso o bordô, contudo me agrade o sangue coagulado de seus tons, lembrando dores para sempre pacificadas na sua estagnação, e nunca me atrevi aos azuis, iluminados demais para minha severidade. Nas folhas que datilografo como secretária, os chefes jamais detectaram uma rasura sequer, uma violação de margem, um toque mais nítido ou esmaecido, sou sempre precisa, caracteres negros sobre o branco impecável, e isso é tudo. Recebo modesta os elogios, vou duas vezes ao banheiro cada dia, ao chegar e ao partir, quando não tenho serviço cruzo os braços sobre o busto escasso e simplesmente permaneço, existo mais profundamente assim, quando silente, ou abro discreta certo livro de poemas líricos para saborear algum verso enquanto contemplo as alamedas estendidas atrás das janelas. Mas desde que, há duas semanas, uma cigana desvendou as fracas linhas das palmas de minha mão, pouco sossego encontro até em meu próprio sossego: dois amores, ela apontou, um já passado, e com amargura localizei na memória aquele sôfrego Estudante, e outro em breve por chegar. Desde então, me desconheço. Abreviaram-se-me as idas ao banheiro para molhar os pulsos e os lóbulos das orelhas, animando a circulação que se me estanca nas veias, por vezes olvido a torneira aberta e surpreendo-me a odiar minhas próprias tranças, as manchas roxas sob os olhos e tudo que me torna assim, fugaz. Mal posso conter um susto investigando o porte de cada homem que se aproxima, em cada esquina que dobro, em cada ônibus que tomo para ir e vir, sinto que busco prometido e me detesto por essa inquietação febril, pelo amor que desconheço e mal consigo supor, tão parca é minha vida de memórias ou medidas. Esforço-me por dar-lhe pinceladas tênues, não me atrevo aos óleos nem aos acrílicos, é nos guaches e sobretudo nas aquarelas que procuro o verde esmaecido de sua tez, mas por vezes alguma coisa se alvoroça e me surpreendo alucinada, incontrolável, a chafurdar em tintas fortes, berrantes cores primárias, formas toscas, símbolos sensuais, e é então que mergulho em banhos gelados no meio da noite para apaziguar a carne incompreensível, fremente qual Teresa d'Ávila, afogada entre lençóis, as palavras da cigana me embalando feito uma berceuse, imagino se não será o próprio Senhor este que se aproxima, e não conheço. Em cada junho, sei que não suportarei o próximo agosto, me debato elaborando aquela futura tarde gris para encontrá-lo - não aqui, entre torpezas, mas numa outra dimensão de luz maior, além de meu próprio corpo, irmão-burro aprisionado pelos instintos, num espaço discreto e contido como eu mesma venho sendo através destas quase três décadas que, álgida, sobrepujei. Sobrevivo a cada manhã quando, cruzando as portas e corredores que me conduzem às ruas intermináveis, imagino sempre que sou invisível para cada um dos que passam. Ninguém suspeita de meu segredo, caminho severa pelas calçadas, olhos baixos para que minha sede não transpareça: ah sou tão morena e magrinha que ninguém me adivinha assim como tenho andado - castamente cinzelada no topo deste morro onde os ventos não cessam jamais de uivar, tendo entre as mãos, como quem segura lírios maduros dos campos, uma espera tão reluzente que já é certeza.(Caio Fernando Abreu)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Remar. Re-amar. Amar...



Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também.Tá me entendendo? Eu sei que sim. Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena.
Remar. 
Re-amar.
Amar.


(CAIO FERNANDO ABREU)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

É incrível...




É incrível como é preciso muitas atitudes sujas, e palavras ruins pra certas pessoas nos deixarem triste. Já outras conseguem acabar conosco com apenas algumas palavras.

As pessoas mudam. E muitas vezes se tornam as pessoas que elas disseram que nunca seriam.

E tem uma hora em que a gente cansa, cansa de ser idiota, cansa de tanta mentira, egoísmo, falsidade. Chega uma hora em que a gente até mesmo pensa em desistir de tudo.
Eu, e minha velha mania de gostar de quem não gosta de mim.

Eu não sei dançar, eu não sei contar piada, eu não sei escrever bem, eu não sei ser meiga, eu não sei tirar foto, eu não sei beber, eu não sei pular, eu não sei ser sexy, eu não sei ser nada… Eu não sei fazer nada, mais eu faço, eu danço mesmo, eu canto alto mesmo, eu tiro foto feia mesmo, eu tento ser meiga, eu bebo mesmo, eu conto piada sem graça mesmo. Só porque isso me faz feliz, eu não sei fazer, mas pelo menos eu sei ser feliz!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

I can resist everything except temptation!






Amando, me apaixonando ou só vivendo com as  tentações?!
Não importa, tenho me descoberto a cada momento e me  surpreendendo, o diferencial foi descobrir , que sim eu sou romântica e não sabia!
Posso resistir a tudo, menos à tentação. Oscar Wild.

Será que a única maneira de me livrar de uma tentação, é ceder?!
E essa curiosidade que me move aos extremos, como lidar?! rs Essa é quase companheira, não faço nem questão discutir com ela... meu negocio sempre foi muito “Free Yourself”.
Há quem tente ainda me arrebatar, sim tenho muitos demônios, de todos os tipos, uns cálidos e outros bem mais intenficados, os amo também, afinal o que seria de mim sem eles?!
 Mas o que fazer quando me encontro a cada esquina com um romance ou tentação ?!
...geralmente deixo a tentação falar mais alto e se por ventura o romance surgir ou a paixão querer entrar, não tem jeito eu fujo, seria uma escudo?! Mentira , sempre ignoro.

"O problema de resistir a uma tentação é que você pode não ter uma segunda oportunidade." (Laurence J. Peter)

 ...ah!!! O que falar ?! Ele é lindo, sorrindo lindo, voz linda e quando me olha daquele jeito é lindo( uma tentação)... como odeio aquele sorriso, aquela voz e aquele olhar, é sempre o meu mesmo pensamento, mas por mim não é bem assim, consciência quando nao condiz com o desejo é uma coisa de louco , então o que fazer?!  meu segundo susto.

Ahhh!!! O  susto, adoroooo sabe o susto que chega do nada, toma atitudes, sai tomando espaço e deixa sem saber como agir, como odeio. RS

Cedo ou mais tarde...

Não suporto tentações, pois caio em todas elas. Clarice Lispector

Confusa, normal eu sempre fui, mais tenho pensado muito sobre cair nessa tentação propositadamente, não que não tenha pensado antes ... mas meu receio maior é exatamente explicito nos meus dizeres, gosto de reticências, não virgulas , não de pontos finais,  as reticências estão tão raras!


É sempre a mesma coisa, tento fugir das tentações e acabo caindo com mais força, texto Simplício, confuso e retórico, é eu sei essa sou eu, enfim voltando a mim... mas dessa vez diferente...sabe por que?! RS

OI... TENTAÇAO EU VIM TE VER E TROUXE A PAIXÃO PRA VOCÊ CONHECER, QUE TAL?!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Gosto de gente assim…



  A vida anda difícil é o que todos dizem, mas ela nunca foi fácil e não sou dessas que lamentam de tudo , choram por tudo, chamam atenção banalizando o outro porque quer ser visto (a), sou dessas que curte uma loucura e sorrir de joelho ralado e tenta de novo, se não o mesmo, de uma nova forma como se fosse uma novidade, sempre desejei ter ombros fortes pra topar o que vier, mas nunca disse não precisar de outro alguém... Também sou dessas que quando Murphy é meu amigo eu dou rasteira nele com toda minha positividade, continuo seguindo e sorrindo... Lamentar sobre o que nao me foi proporcionado  nao é bem o meu tipo, sou dessas que vejo o que nao calhou de uma forma singular, só minha, daquele jeito que prefere guardar o que ficou de bom e sorrir quando rever aquelas velhas fotos, pensando de que forma pode vivenciar ou rever momentos, nao, nao sou um museu só me sinto rica de vez em sempre, quando minhas insanidades faladas ou em atos, se refletem nos melhores sorrisos, os sorrisos dos meu amigos, sou dessas que quase quebra o dente porque uma amigo diz ser fácil abrir uma garrafa de cerveja na boca, sou dessas que sai as 1:00h da madugada pra socorrer uma amiga( sem carro eu dou meu jeito). Sou dessas que usa uma sombra escura pra guardar um choro e um batom vermelho pra mostrar o meu sorriso. Sou dessas que pega o bonde andando, mas pergunto onde fica próxima estação pra poder ir junto. Sou dessas de foge de casa e volta dias depois, meio irresponsável, mas só se for de mim, ja tem gente dizendo que estou na idade certa, meus 22 ainda nao sei bem ao certo o porque, mas tenho me sentido com 16 rsrs. Sou dessas que sai com amigos e quando ficam chateados por começar chuver , saio andando na chuva como quem desfila super feliz, sou dessas que quando poe o pé no portao perde o endereço, mas nao o apreço pela vida.  Sou dessas que uma amigo quer desabafar fica sem saber o que fazer , mas vai la abraça e diz:" eu estou aqui". Sou dessas que gosta de invadir o mundo de alguem na calada  por nao ser romântica, sou dessas que desliga o celular quando quer zuar, esquecer do mundo ou apenas entrar em Alpha. Sou dessas que chinga um amigo, bate nele quando ele desiste da vida. Sou dessas que se fecha num quarto e fecha seu mundo e deixa o tempo levar, também é bom... Sou dessas que também nao tem a vida fácil, mas continuo lutando. Sou dessas que nunca pergunta a vida o que é desistir!!! Deliberadamente uma eterna criança de alma, mas uma criança que só quer brincar de ser feliz...

Por isso...



Gosto de gente que deixa o espírito se perder na infância: gente que ainda gosta de algodão doce e dá risada quando vê que o nariz está sujo de chantilly.
Pessoas que tem a certeza de que nada é tão certo quanto parece, e que viver o hoje ainda é mais importante que fazer planos. E que sabem que fazer planos é importante, mas entendem que deixar o mundo lhes surpreender um pouco também não dói.
Essa gente que gosta do hoje, mas acredita que amanhã pode ser ainda melhor. Que ainda dá bom dia na rua pra um desconhecido e sabe ceder o lugar no ônibus com um sorriso no rosto.
Quem ainda se surpreende com coisas idiotas e não tem vergonha de chorar quando dói. Gente que diz um “eu te amo” despreocupado enquanto abraça a mãe, ou que ganha o dia quando ganha balas do avô.
Esses de espírito leve, que dizem “eu te perdoo” pra quem lhes machuca e não conseguem pedir desculpas. De alma crescida, que sabem também perdoar a si mesmos quando agem errado.
Gosto de gente que ri de palhaço, que põe a língua pra fora quandochove, só pra sentir o gostinho da chuva. Gosto de gente que dança sem música, que vai no circo e que senta na grama. Gente que come doce antes do almoço com cara de quem está fazendo arte, de quem vê foto e sente saudade.
De quem tem a capacidade de se apaixonar todos os dias por algo novo. De quem sorri com o coração. Gosto de gente travessa, arteira e espontânea. Como aquele sorriso que criança dá quando gosta de você.
Gosto de brigadeiro, de pipoca, de maçã do amor e de roda gigante. Gente que sabe fazer a vida um tobogã divertido. Que não se lamenta à toa e sabe agradecer quando algo ou alguém lhe agradam.
Sou fã de gente criança assim: capaz de sorrir depois de ler esse texto, mesmo que pra ninguém ver, porque sabe que um sorriso nunca é desperdiçado.


Amanda Martsoars@amanda_arm

sábado, 28 de maio de 2011

Modo!

  


Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. Acordo pela manhã com ótimo humor mas ... permita que eu escove os dentes primeiro. Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza. 
  Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e nem seja preconceituoso, não perca tempo, cultivando este tipo de herança de seus pais. Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo. 
  Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me deixe sózinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada. ( Então fique comigo quando eu chorar, combinado?). Seja mais forte que eu e menos altruísta! Não se vista tão bem... gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. 
  Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho esfolado, você tem que se esfolar as vezes, mesmo na sua idade. Leia, escolha seus próprios livros, releia-os. Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate que isto é coisa de gente triste. Não seja escravo da televisão, nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.

  Me enlouqueça uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ... Goste de música e de sexo. goste de um esporte não muito banal. Não invente de querer muitos filhos, me carregar pra a missa, apresentar sua familia... isso a gente vê depois ... se calhar ... 

  Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me conte seus segredos ... me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar ... experimente me amar!


 Martha Medeiros

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Carioca...




Carioca não diz SIM, fala JAH EH;
Carioca não briga, cai na porrada;
Carioca não entende, se liga;
Carioca não entra, invade;
Carioca não pede, impõe;
Carioca não reclama, protesta;
Carioca não mente, manda um caô;
Carioca não fala OI, fala COEH;
Carioca não fala vai, fala mete o pé ou vaza.
Carioca não pede DESCULPAS, diz FOI MAL;
CARIOCA não ama, se apaixona;
Carioca não diz Obrigado, diz VALEU;
Carioca não passeia, dá rolé;
Carioca não fala "MEU", fala "MANÉ";
Carioca não fala "TÁ ME TIRANDO, MANO?", fala "TÁ DE SACANAGEM NÉ!"
Carioca jamais é "MANO", carioca é sempre "MERMÃO"!
Carioca não ouve música, escuta um batidão;
Carioca não atende o celular dizendo ALÔ, e sim dizendo FALA AÊ;
Carioca não dá idéia , manda uma real!
Carioca não fica chateado, carioca fica BOLADO!
Carioca não conversa, DESENROLA;
Carioca não sai escondido, carioca dá um perdido;
Carioca não paga R$200,00 pra ver U2, carioca vai a praia e vê Stones de graça!!
Carioca num pede por favor, fala NA MORAL...
Carioca não tem MANO, tem PARCEIRO,BROTHER,FIEL....
Carioca não aparece, ele bota a cara!
Carioca não é marrento, é CARIOCAAA!!
Carioca nao usa tênis, vai de havaianas mesmo!
Carioca não fala tá certo, fala TÁ TRANQUILO!!
Carioca não fala DEIXA COMIGO, fala É NÓIS, TAMO JUNTO, TUDO NOSSO!
Carioca quando chega em outro lugar, nego já sabe que é carioca só pelo jeito de andar!!!
Carioca não pensa , carioca faz e pronto, se der merda deu.
Carioca não diz: "O QUE ACONTECEU? diz: "QUAL FOI?"
Carioca não fala "OI TUDO BEM?", manda logo um COÉÉÉÉÉEÉ PARCERO,TRANQUILIDADE IRMÃO?";
CARIOCA NÃO É SÓ NASCER NO RIO.. É UM ESTILO DE VIDA!