quinta-feira, 26 de maio de 2011

Segue a vida...



É preciso ser forte diante da fraqueza de quem só queria sacudir o mundo.
  Caminhar nas nuvens é o último escape de quem não tem paciência de ficar por baixo, esperando pra ver o arco-íris que, mais dia ou menos dia, todos dizem chegar depois da tormenta. Algumas pessoas simplesmente não conhecem a palavra luta, desaprendem a sorrir ou então não encontram um jeito de esquecer.
  Pra quem sempre precisou de atenção, o escuro do quarto muitas vezes não é suficiente. Se pudéssemos julgar, não tínhamos ficado pra aprender.
  Mas ela pode estar sorrindo pra você agora mesmo. Ué, por que não? Vai que agora, onde estiver, achou um outro alguém dizendo que também se sente um pouco perdido.
  E que oferece mais oportunidades de conversar que um bilhete curto na geladeira.
  E que vai além da primeira tentativa, confronta a primeira recusa, com a ponta dos dedos levanta aquele mesmo queixo contraído querendo saber o que foi dessa vez, menina. Alguém que sabe iluminar um dia frio sem aquela velha luz tão amarela e artificial.
  E diz, meio baixinho e quase sem convicção, sussurrando o nome bonito e sugestivo que você deu, que amar não é assim tão complicado. Basta fazer a diferença.

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